quarta-feira, 15 de julho de 2015

Sendo Fanboy de Verdade e como a Nova Miss Marvel pode ajudar nisso!



Se tem algo que me arrependo foi ter começado a ler quadrinhos de super-heróis só quando completei meus 18 anos. Isso ferrou de certa forma o que eu acho bom ou não quando leio um. No início eu só via Marvel. Depois veio a DC. E por último veio o insulto. Aquele que nenhum admirador da nona arte gosta ser chamado. Um que começa com F e termina com anboy, sabe?

Recentemente neste meu processo curto de ser um leitor de gibi de gente de colan, conheci uma personagem que me fascinou de cara (algo muito frequente). O nome de dela é Kamala Khan, que atende por alcunha de Miss Marvel, títulos que já pertenceu a uma certa Carol Danvers, que agora se chama de Capitã Marvel. Esta garota que se descobre inumana, ganha poderes e ainda tem que lidar com os aspectos da cultura muçulmana, também é uma das mais claras representantes da raça que citei ali em cima. E uma das boas, mesmo.

Primeiro, ser fanboy é ruim sim. Para o outro. Para nós não. Ser Fanboy é não ver defeito naquilo que a gente gosta. Sabe, os Vingadores são uma entidade grandiosa para Kamala. O efeito desta paixão é de brilhar os olhos. Nem importaria se isso tudo fosse um desenho do Robert Liefeld. Para ela é muito melhor se imaginar neste mundo, onde alias os heróis existem, do que viver a realidade dura de adolescente nada popular que sofre diversos preconceitos. A fanboyzice da Khan é saudável e fez com que eu abrisse uma dúvida interna: Será que somos realmente fanboy de verdade?


Fanboyzice.
A resposta ao ver minha pequena jornada do herói é que todo mundo está errado. Já percebeu, na internet mesmo, que falamos mais mal daquilo que a gente odeia do que gosta? É Marvete falando mal de Dc. É DC falando mal de Marvel e ninguém fala bem do que realmente acha bom. Isso não é coisa de fanboy de verdade. É coisa da Nova Miss Marvel, escrevia fanfic na internet dos heróis que ela gostava. Existe homenagem melhor para aquilo que considera perfeito? Até quando ela se descobre heroína e decidi continuar o legado da Carol, ela se mantinha fazendo saudações a sua inspiração. Não seria melhor nós pararmos um pouco de falar mal daquilo que a gente não consegue gostar, ignorando e enaltecendo aquilo que ela faz tão bem e que deixa nossa vidinha melhor.

E isso que estou propondo também vale para mim também. Mesmo que neste processo eu esteja um pouco adiantado uma vez que neste 3 anos e meio lendo quadrinhos de herói aprendi dando murro em ponta de faca o bom poder da seleção. Poder este que você também pode usar meus caros. O que não pode, e ressalto, é sair odiando coisa só por odiar. Já basta o tanto de ódio que temos por ai com este tanto de Hater sem sentido.


E para quem fica aí de mimimi, vai ler Miss Marvel para ver se aprende alguma coisa.
P.S.: Só pra mostra que sou fanboy and chato, o meu amiguinho Kaiky Coutinho me fez em versão Deadpool ♥.
O cara é bom e manda bem. Muito obrigado Kaiky!


Wendrick Ribeiro é um jovem estudante de Publicidade, que gosta deste tanto de nerdice como tudo mundo. Chato de Galocha, pretende dominar o mundo e liderar as tropas convexianas contra a expansão multiversal de Termirex. Também respira e escreve roteiro de vez enquanto!

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